Presidente do TRF 1ª Região declara apoio à greve | ||||
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sábado, 29 de maio de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
VI Feira Internacional de Armas, Munições, Cutelaria e Acessórios - Espaço de Exposições Imigrantes
Servidores do DF aprovam, por unanimidade, greve por tempo indeterminado
Servidores do DF aprovam, por unanimidade, greve por tempo indeterminado | ||||
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
Ministros do SupremoAyres Brito e Lewandowski garantem que há negociação e que não aceitam rebaixar proposta
Na tarde desta quarta-feira [19], enquanto mais de mil servidores do Judiciário Federal e do MPU protestavam na porta do Supremo Tribunal Federal, os coordenadores da Fenajufe Roberto Policarpo, Evilásio Dantas e Antônio Melquíades [Melqui] se reuniram com os ministros Ayres Brito [presidente interino do STF] e Ricardo Lewandowiski [presidente do TSE] e com o diretor geral do STF, Alcides Diniz, para tratar das negociações em torno do plano de cargos e salários do Judiciário Federal. No encontro, que aconteceu no salão branco do STF, durante o intervelo da sessão do pleno, os coordenadores da Federação cobraram uma posição dos ministros a respeito das negociações entre a cúpula do Judiciário e área econômica do Executivo para definir a previsão orçamentária necessária à aprovação e a conseqüente implementação do novo PCS.
Roberto Policarpo, coordenador geral da Fenajufe, apresentou sua preocupação com a demora na aprovação do projeto e, por isso, pediu agilidade no fechamento das negociações com o governo. “O mais importante nesse momento é o resultado das negociações em torno do orçamento. Temos a preocupação com o tempo, que já está se esgotando”, ponderou Policarpo, ao reforçar a reivindicação para que o STF e o TSE continuem pressionando o Executivo para encontrar uma saída em relação ao plano.
Segundo o ministro Lewandowski, as negociações já estão ocorrendo e a comissão, formada pelo diretor geral do STF, Alcides Diniz, e pelo secretário de Recursos Humanos, Amarildo Vieira, tem mantido contato com a equipe técnica do Ministério do Planejamento. Ele disse, no entanto, que o governo já sinalizou que não há verba para implementar o plano este ano e que continua insistindo nos argumentos de que o impacto da proposta é muito alto. “Estamos fazendo o possível para que a coisa se resolva. Está havendo avanços, mas o governo insiste que não terá condições de implementar nada esse ano. Da nossa parte, vamos atuar para que o projeto seja aprovado do jeito que está”, garantiu o presidente do TSE.
Para o presidente interino do STF, ministro Ayres Brito, tanto ele quanto o ministro Cezar Peluso [presidente efetivo, que está em viagem para Portugal] têm consciência de que é preciso melhorar a situação salarial dos servidores do quadro do Judiciário Federal e, por isso, estão empenhados para que as negociações do PCS avancem. “Sabemos do problema da evasão que temos no Judiciário e da quantidade de pessoas que prestam concursos para outros órgãos. Não queremos perder esses servidores qualificados e, nesse sentido, reconhecemos a necessidade da aprovação do PCS”, disse Ayres Brito.
Os coordenadores da Fenajufe, ao comentar as ponderações feitas em relação à postura do governo federal nas negociações, ressaltaram que nas campanhas pelos planos anteriores a equipe técnica do Executivo sempre “jogava” com os servidores, dizendo que não tinha verba para pagar naquele ano e que o impacto era muito grande. “Sabemos que o governo tem essa posição e sempre foi assim. Os projetos anteriores nunca foram para o Congresso Nacional já com a previsão orçamentária definida. Da nossa, parte não vamos aceitar que haja rebaixamento da proposta e também insistimos que a implementação comece ainda neste ano de 2010”, respondeu Roberto Policarpo, informando também aos ministros que se as negociações não avançarem nos próximos dias os servidores do Distrito Federal entrarão em greve na próxima semana, reforçando o movimento em outros Estados.
Os dois ministros se comprometeram a negociar conforme as reivindicações apresentadas pelos coordenadores da Fenajufe e defender, junto ao Ministério do Planejamento, que o projeto seja aprovado do jeito que está, sem rebaixamento na proposta. “Não vamos deixar o governo negociar por muito tempo. Vamos fazer de tudo para que isso se resolva logo e se tiver o escalonamento, vamos trabalhar para que seja com um número reduzido de parcelas”, garantiu Lewandowski.
Ao final da reunião, os dirigentes sindicais pediram que os presidentes do TST e do STF se reúnam com o presidente da República para agilizar o processo de negociação.
Além dos coordenadores da Fenajufe, também participaram da reunião o diretor do Sindjufe-BA Rogério Fagundes e o diretor do Sindijufe-MT Walderson de Oliveira Santos [Oliveira].
Servidores aguardam reunião com manifestação
Na tarde de hoje, servidores do Distrito Federal e de Estados em greve, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso, São Paulo, Santa Catarina, Alagoas, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Maranhão e Paraíba fizeram ato público para pressionar o Judiciário, o MPU e o Executivo a fecharem as negociações para que os projetos de revisão salarial sejam aprovados logo. A concentração foi na porta da Procuradoria Geral da República, de onde os manifestantes saíram em passeata até a porta do Supremo Tribunal Federal.
Gritando palavras de ordem como “PCS Já!”, os servidores percorreram o caminho até o STF animados com intervenções de dirigentes sindicais que falavam do carro de som. O ato foi encerrado com os informes do coordenador da Fenajufe Roberto Policarpo sobre a reunião com os ministro Ayres Brito e Ricardo Lewandowski. Na oportunidade, ele convocou a categoria do DF para participar de assembleia geral na próxima terça-feira [25], às 15h, na Praça dos Tribunais.
“Se até esse dia não houver qualquer resposta concreta sobre o nosso PCS, nós vamos entrar em greve a partir de terça-feira. Eu falei ao ministro Lewandowski que se a proposta não for fechada, nós vamos parar na próxima semana e reforçar o movimento grevista em todo o país. Para isso, precisamos lotar a Praça dos Tribunais na terça-feira”, disse Policarpo, convocando a categoria para a assembleia do dia 25.
Na avaliação do coordenador Evilásio Dantas, as afirmações feitas hoje pelos ministros do TSE e do STF já são resultados da greve em todo o país. Segundo ele, “preocupados com a pressão da greve, a cúpula do Judiciário resolveu se mexer e a se empenhar para que as negociações finalizem”. Mas, de acordo com ele, a greve precisa se intensificar nos próximos dias em todo o país. “Não temos dúvida de que a greve é que definirá como será esse processo final das negociações”, disse Evilásio.
Essa orientação é reforçada pelo coordenador Antônio Melquíades, que também ressaltou aos ministros a importância de que seja fechado um acordo, que contemple às reivindicações da categoria, nos próximos dias, uma vez que a Copa do Mundo, o recesso parlamentar, as festas juninas e as eleições de outubro estão se aproximando. “Insisti com os ministros sobre a necessidade de que isso se resolva logo, já que com esses prazos apertados o nosso projeto corre o sério risco de não ser aprovado este ano, o que é inaceitável para a categoria. Também informei da conversa que tive com o presidente da Comissão de Finanças da Câmara, deputado Pepe Vargas [PT-RS], que me garantiu haver dispositivos legais para implementar pelo menos alguma parte do projeto esse ano, desde que haja vontade política por parte do governo”, disse Melqui.
O Comando Nacional de Greve está reunido na noite desta quarta-feira para avaliar a reunião com os ministros do STF e do TSE e também discutir o quadro da greve e definir os rumos do movimento.
Da Fenajufe – Leonor Costa
quarta-feira, 19 de maio de 2010
ESCLARECIMENTOS AOS OFICIAIS DO TRT/02 SOBRE A PORTARIA DA PRESIDÊNCIA DO TRT DA SEGUNDA REGIÃO SOBRE SERVIÇOS ESSENCIAS DURANTE A GREVE
O TRT da 2ª Região publicou em seu site, nesta quarta-feira, uma Portaria na qual determina quais
as atividades deverão funcionar durante a greve.
No que diz respeito aos Oficiais de Justiça, estabelece no Art. 1º, inciso IV: "Execução das ordens
inerentes aos atos processuais descritos nos incisos anteriores pelos executantes de mandado, em
sistema de rodízio".
Entre os atos anteriores, estão:
I - Serviços de protocolo, de distribuição de feitos em 1º e 2º graus, fornecimento de certidões de
distribuição, autuação de Mandados de Segurança, Habeas Corpus e Medidas Cautelares, para evitar
perecimento de direito;
II - Emissão de alvarás e guias de liberação de valores, desbloqueios de contas e de bens
penhorados, apreciação de pedidos de antecipação de tutela e de liminares em ações Cautelares e
Mandados de Segurança;
III - Realização de audiências em todas as Varas do Trabalho e no Juízo Auxiliar de Conciliação em
Execução;
Ou seja, com a manutenção de um efetivo de 20% a 25% dos Oficiais que não aderiram à greve,
estaremos cumprindo a determinação do TRT, já que o Art. 2º diz que "as secretarias das Varas,
Unidades de Atendimento e Centrais de Mandado e demais unidades deste Tribunal deverão
funcionar com número adequado de servidores para atender às atividades previstas no artigo
anterior e seus incisos".
Em relação às ausências provocadas pela adesão à greve, a portaria estabelece, em seu art. 3º, que
"as ausências ao trabalho decorrentes da participação dos servidores no movimento grevista não
serão objeto de "abono, cômputo de tempo de serviço ou de qualquer vantagem que o tenha por
base, salvo se compensadas na forma a ser estabelecida pela Presidência, em ato próprio. No
parágrafo único do mesmo artigo, acrescenta:"Para os fins de aplicação do disposto neste artigo, a
chefia imediata enviará à Diretoria de Pessoal, diariamente, a relação dos servidores cujas ausências
enquadram-se nas disposições do 'caput'".
Isso significa que, como em outras paralisações, ao final do movimento teremos a possibilidade de
compensar os serviços represados sem prejuízo em relação aos dias parados.
Em nossa avaliação, a Portaria do TRT foi uma vitória da negociação, que impediu o retrocesso da
fixação de um porcentual para a manutenção dos serviços.
Vamos continuar UNIDOS na luta pela aprovação do PCS 4.
A Diretoria da AOJUSTRA.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
OFICIAIS DE JUSTIÇA DA CENTRAL DE MANDADOS DA BARRA FUNDA DECIDEM ADERIR À GREVE NACIONAL PELA APROVAÇÃO DO PCS
Em assembleia realizada nesta terça-feira, ao meio-dia, em frente ao auditório do primeiro subsolo do Fórum da Barra Funda, convocada pela Diretoria da Aojustra - Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Justiça do Trabalho da 2ª Região, os Oficiais da Central de Mandados da Capital decidiram, por unanimidade, aderir, a partir desta quarta-feira, 12 de maio, à paralisação nacional do Judiciário Federal iniciada no dia 5 de maio em São Paulo. O objetivo principal da greve é a aprovação do projeto de cargos e salários que se encontra na Câmara dos Deputados.
Após a assembleia, a Diretoria da Aojustra comunicou a decisão à coordenação da Central de Mandados da Capital. Da assembleia, participaram também oficiais das Centrais de Mandados de Osasco, Guarulhos e Cubatão, que decidirão em seus locais de trabalho a adesão à greve. Outras Centrais de Mandados, como Santos e Santo André, já decidiram a adesão ao movimento. E vários colegas oficiais em outros fóruns da 2ª Região já se encontram em greve.
Nesta quinta-feira, às 15h, o Sintrajud realiza assembleia geral no auditório do primeiro subsolo, com servidores de todo o Judiciário Federal (TRT 2ª Região, TRE, TRF, Justiça Federal e Militar). Sua presença é importante.
Na próxima terça-feira, 18 de maio, ao meio-dia, nós Oficiais voltaremos a nos reunir no mesmo local (Primeiro subsolo do Fórum da Barra Funda, em frente ao auditório), para avaliar a continuidade da paralisação, que segundo informes da assembleia atinge 85% das Varas da Justiça do Trabalho da Capital e vem crescendo fora da sede.
A Diretoria da AOJUSTRA
Assunto: REUNIÃO DOS OFICIAIS NA BARRA FUNDA DIA 11/05 - 12:00 HORAS
Colegas Oficiais da Barra Funda:
Como parte da necessária pressão pela aprovação do nosso Plano de Cargos e Salários (PL 6613), que ainda nem sequer foi votado na primeira comissão da Câmara (CTASP), foi decidida uma paralisação nacional a partir do dia 6 de maio, em todos os Tribunais federais do País.
Além de pressionar pela aprovação do projeto nessa primeira comissão, o objetivo da greve é a definição da questão orçamentária entre a área econômica do governo e o Judiciário, para acelerar a tramitação do projeto, com a aprovação da "urgência, urgentíssima", o que poderia levar o projeto direto ao plenário.
Como todos devem estar acompanhando, apesar de estarmos num ano eleitoral - e talvez por isso mesmo - o governo está resistindo à aprovação de projetos que aumentam os gastos, e até pode contar com a oposição, que também está de olho na possibilidade de ser governo.
No último PCS, que também foi aprovado num ano de eleições (1996), o cronograma estava bem mais avançado. Em maio daquele ano, o projeto já havia sido aprovado na primeira comissão (CTASP), foi aprovado naquele mês na segunda comissão (CFT) e em junho seguia para a terceira comissão (CCJC). Naquele ano, porém, a discussão financeira entre o governo e o Judiciário só se definiu em agosto. Depois de muita luta, a lei foi, enfim, sancionada em 15 de dezembro de 2006.
Como nós Oficiais de Justiça do TRT da 2ª Região, em especial os colegas da Central de Mandados da Barra Funda, nunca ficamos alheios a essa luta, desta vez não será diferente.
Por isso, estamos convocando todos para uma reunião no próximo dia 11 de maio (terça-feira), ao meio-dia, em frente ao auditório do primeiro subsolo, quando avaliaremos a greve e decidiremos a nossa adesão ou não ao movimento.
Compareçam e tragam a sua opinião.
Aguardamos todos vocês.
Neemias Ramos Freire
(Pela Diretoria da AOJUSTRA)
Servidores de São Paulo, em assembleia, aprovam manutenção da greve
Servidores de São Paulo, em assembleia, aprovam manutenção da greve | ||||
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
GREVE NACIONAL DOS SERVIDORES DO JUDICIÁRIO FEDERAL - FENAJUFE INFORMA O QUADRO DE PARALISAÇÕES ATÉ A DATA DE HOJE
Quadro de greve, atualizado às 18h45. Agora são 19 sindicatos no movimento | ||||
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
JT é competente para decidir sobre registro de penhoras e arrematações
O Superior Tribunal de Justiça - STJ proferiu decisão em conflito de competência, na qual reconhece que cabe à Justiça do Trabalho decidir acerca de qualquer incidente relativo ao registro das penhoras e arrematações decorrentes de seus processos, afastando a competência da vara de registros públicos.
No caso analisado, após a arrematação de bens nos autos de execução trabalhista, determinou-se ao cartório de registros sua devida averbação na matrícula dos imóveis. Inicialmente, negando-se a efetuar o cumprimento da determinação, o cartório de registros efetuou o procedimento, mas oficiou à corregedoria dos cartórios, por entender que a atividade estava em desacordo com a Lei de Registros Públicos.
O juízo estadual determinou, então, o cancelamento do registro da arrematação, o que levou o Juízo da 22ª Vara do Trabalho de São Paulo a suscitar conflito de competência, nos termos da alínea “d”, inciso I do artigo 105 da Constituição Federal, para apreciação pelo STJ.
Em sua decisão, o ministro relator Sidnei Beneti citou diversos precedentes daquela corte, firmando o entendimento no sentido de ser o juízo trabalhista o único competente para decidir sobre o registro da carta de arrematação, com a incumbência de zelar pelo fiel cumprimento da Lei de Registros Públicos.
Dessa maneira, o relator conheceu o conflito e declarou competente a Justiça do Trabalho, para decidir sobre registro de penhoras e arrematações.
Conflito de competência nº106.466 - SP (2009/0126956-7)