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Cássio Murilo, de 31 anos, é acusado por roubo e receptação de veículos Por usar documentos oficiais falsificados e usar até um colete do Juizado da Infância e da Juventude para se fazer passar por servidor da Justiça Estadual, como oficial de Justiça e assessor de juiz de direito, Cássio Murilo Souza Machado, 31 anos, foi preso ontem, sob acusação de crime de estelionato, usurpação de função pública, falsificação de documento público e uso de documento falso. Ele foi preso ao comparacer a uma audiência policial na Seccional do Paar, em Ananindeua, e está, agora, na sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), após ser ouvido pelo diretor da Delegaica de Repressão a Roubo e Furto de Veículos Automotores (DRFVA), delegado Marco Antônio Duarte. O acusado, preso em 2007 por receptação de veículos, nega as ações criminosas, mas admite o uso de documentos falsos somente para ingressar em festas. Uma senhora, vítima de uma ação do acusado, compareceu ontem à DRCO para relatar o caso aos policiais, que investigam ser Cássio integrante de uma quadrilha. Desde janeiro, a DRFVA vinha investigando as ações de Cássio. Naquele mês, uma mulher, moradora do bairro Parque Verde, fez uma ocorrência policial contra ele na DRCO, porque no dia 27 de dezembro, Cássio se apresentou na casa dela como oficial de Justiça para apanhar o carro Ford Fiest Sedan NSI 1327, com cinco parcelas em atraso, com um mandado de busca e apreensão em nome do banco Itaú. A senhora entregou o veículo a Cássio, diante do argumento de que se não o fizesse seria acionada a polícia para cumprimento da ação de reintegração de posse. Mas, no dia 14 de janeiro, a mesma senhora recebeu uma ligação do banco acerca do débito em atraso, e, então, informou à instituição bancária que já tinha entregue o veículo para cumprimento do mandado apresentado a ela. Ao descobrir que havia sido vítima de um golpe, a mulher registrou queixa na polícia. |
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