Folha de São Paulo
Ações trabalhistas caem no RJ e em SP em 2010
(atualizado em 15/03/2011 às 09:52 h)
Marcos Vasconcelos
São Paulo
Em 2010, as disputas entre patrões e empregados no Brasil se abrandaram.
Os Tribunais Regionais do Trabalho do Rio de Janeiro e de São Paulo registraram a entrada de 767.430 processos em primeira instância no ano passado, cerca de 43 mil a menos do que em 2009.
Mesmo com a queda de 5,4%, o número não voltou ao patamar de antes da crise.
As razões apontadas para o movimento são o aquecimento do mercado de trabalho em 2010 e o grande número de demissões durante a crise econômica em 2009.
"Quanto maior a empregabilidade, menos onfortável o trabalhador se sente para buscar a Justiça. Ele procura direitos quando está desempregado ou precisando de dinheiro", considera o presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Luciano Athayde Chaves.
Demitido da Embraer em 2009, Mauricio Laurentino de Campos, 42, está até hoje desempregado e disputa nos tribunais sua reintegração.
O eletricista teve problemas na coluna e na clavícula após acidente de trabalho, dois anos antes da demissão, ocasionada pela crise.
No período, estava em licença médica, o que lhe conferia estabilidade. A empresa não quis comentar.
São Paulo
Em 2010, as disputas entre patrões e empregados no Brasil se abrandaram.
Os Tribunais Regionais do Trabalho do Rio de Janeiro e de São Paulo registraram a entrada de 767.430 processos em primeira instância no ano passado, cerca de 43 mil a menos do que em 2009.
Mesmo com a queda de 5,4%, o número não voltou ao patamar de antes da crise.
As razões apontadas para o movimento são o aquecimento do mercado de trabalho em 2010 e o grande número de demissões durante a crise econômica em 2009.
"Quanto maior a empregabilidade, menos onfortável o trabalhador se sente para buscar a Justiça. Ele procura direitos quando está desempregado ou precisando de dinheiro", considera o presidente da Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), Luciano Athayde Chaves.
Demitido da Embraer em 2009, Mauricio Laurentino de Campos, 42, está até hoje desempregado e disputa nos tribunais sua reintegração.
O eletricista teve problemas na coluna e na clavícula após acidente de trabalho, dois anos antes da demissão, ocasionada pela crise.
No período, estava em licença médica, o que lhe conferia estabilidade. A empresa não quis comentar.
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