Justiça penhora bens de aérea para indenizar Zeca Pagodinho
29 de setembro de 2011 • 08h39 • atualizado 08h49
Cantor se considerou desrespeitado em viagem com a família
REGINA RITO
Depois de ser condenada pela 11ª Camara Cível do Rio de janeiro a indenizar Zeca Pagodinho em R$ 30 mil, porque o cantor se considerou desrespeitado em viagem a Bariloche com a família, em 2008, a Aerolíneas Argentinas efetuou apenas parte do valor, R$ 22 mil. O advogado de Zeca, Sylvio Guerra, requereu penhora dos escritórios da companhia aérea do Centro para satisfazer o saldo remanescente.
O juiz Alessandro Oliveira Felix, da 51ª Vara Cível, deferiu o pedido e mandou um oficial de justiça penhorar computadores, impressoras, mesas e cadeiras para garantir a diferença atualizada, que é de R$ 34 mil.
O músico alegou que, quando chegou na Argentina, em julho de 2008, não teve ajuda dos agentes da empresa. Na volta ao Brasil o vôo atrasou quatro horas, sem que nenhuma explicação fosse dada aos passageiros.
Na escala de duas horas que o avião fez em Buenos Aires, os banheiros foram trancados e os serviços de bordo suspensos sem que ninguém pudesse sair. Além disso, segundo o artista, não havia ninguém da equipe que falasse português para dar explicações. As empresas ainda podem entrar com recurso.
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