FENASSOJAF SE REÚNE COM DIRETOR GERAL DO STF PARA TRATAR DE TEMAS DE INTERESSE DOS OFICIAIS
Escrito por jornalista Caroline P. Colombo
Quinta, 23 de Dezembro de 2010 16:15
O dia 22 de dezembro foi proveitoso para os Oficiais de Justiça representados pela FENASSOJAF. Em reunião com o Diretor Geral do Supremo Tribunal Federal, Dr. Alcides Diniz, o Presidente Castrillon e o Diretor Financeiro, Severino Nascimento discutiram temas de grande importância para o Oficialato. Os dirigentes associativos foram recebidos cordialmente no gabinete do DG e discutiram sobre:
CRIAÇÃO DE VARAS FEDERAIS – os diretores da Federação reportaram ao Diretor Geral a situação da implantação das Varas Federais autorizadas pela Lei 12.011/2009.
Segundo o dispositivo legal, fica autorizada a criação de 230 varas federais. Porém, ressaltou o presidente Castrillon, o anexo da Lei não prevê nenhum cargo de Oficial de Justiça Avaliador Federal (Analista Judiciário especialidade Executante de Mandados). “No Rio Grande do Sul, por exemplo, temos notícias de que a Terceira Vara Federal de Canoas será implementada sem nenhum Oficial de Justiça” afirmou. “Infelizmente a Lei 12.011/2009 não obriga os Tribunais a implementar as varas já com os Oficiais de Justiça, isto fere o que determina o Código de Processo Civil, que no artigo 140 prevê pelo menos um Oficial por Vara” disse Castrillon. O Diretor Geral manifestou preocupação, recomendado prosseguir a reivindicação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ainda segundo o Dr. Alcides, a FENASSOJAF deve agendar reunião com o Juiz Auxiliar da Presidência do CNJ, Dr. Fernando Florido em prosseguimento.
PORTE DE ARMA – Dr. Alcides manifestou a opinião de que o porte indicado pelo STF tanto para Oficiais de Justiça Avaliadores Federais como para Agentes de Segurança é o porte institucional. Ainda segundo o Diretor Geral, o porte pessoal já pode ser obtido por qualquer Oficial de Justiça.
CENTRAIS DE MANDADOS – Severino e Castrillon relataram ao Diretor Geral que a FENASSOJAF participou de todas as audiências públicas para a Reforma do Código de Processo Civil, obtendo muitos resultados positivos. Mas ficou faltando infelizmente no projeto (PLS 166/2010) a previsão das Centrais de Mandado. “as Centrais de Mandados racionalizam o trabalho das execuções, agilizando os processos e favorecendo o cumprimento das metas, beneficiando as partes e procuradores, afirmou Severino. Dr. Alcides concordou com o benefício ao processo trazido pelas Centrais de Mandados, dispondo-se a ajudar para que o projeto do novo código passe a constar esta previsão, através de uma emenda a ser proposta ao PLS 166/2010. Para tanto, recomendou reunião com a Dra. Maria Cristina Petcov, secretária Geral do STF. O Assessor parlamentar Alexandre Marques já foi acionado para o devido agendamento.
AINDA SOBRE AS CENTRAIS DE MANDADOS – A FENASSOJAF atua no CSJT para que seja corrigido o parágrafo único do artigo 7º da Resolução 63, que em um flagrante erro material, prevê para as centrais de mandado a metade do número de Oficiais do que para as Secretarias das Varas do Trabalho.
FENASSOJAF: REPRESENTAÇÃO ATIVA DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA
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