“O OFICIAL DE JUSTIÇA TEM QUE SER BOM MOTORISTA, ATLETA E ENTENDER DE DIREITO”
Escrito por jornalista Caroline P. Colombo
Quarta, 31 de Agosto de 2011 20:52
A Assojaf/PR encerrou, nesta quarta-feira (31), o segundo dia das atividades do IV Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça com uma palestra sobre “A Valorização do Oficial de Justiça e a crise da fé-pública”.
Durante a exposição, a palestrante Maria Alice Baptista Gurgel do Amaral, Oficiala de Justiça do TRT-2, chamou a atenção para a fragilidade do cargo de Oficial de Justiça.
Maria Alice também falou sobre as atribuições do cargo e da necessidade de valorização do profissional que participa ativamente da atividade jurisdicional. “O Oficial de Justiça está dentro da Ordem Pública, que é o ambiente social e Judicial em que ele vive”, afirmou.
Segundo ela, a sociedade ainda não descobriu a respeitabilidade junto ao Oficial de Justiça.
A matéria-prima do profissional é o conflito e a pacificação da sociedade. “Nós enfrentamos o mundo lá fora, extra-muros do Judiciário”.
Maria Alice também destacou que o Oficial é parte integrante para a agilização da Justiça.
De acordo com a palestrante, a Emenda Constitucional 45/2004 trata da rápida tramitação do processo e o Oficial acompanha todo o processo para a célere tramitação dos processos trabalhistas.
“A atuação do Oficial de Justiça poderia ser respeitada e o profissional poderia ter visibilidade. Entretanto, o desrespeito prevalece na maioria dos casos”, destacou.
Ao final da palestra, Maria Alice Gurgel enfatizou que “além de profissional, o Oficial de Justiça tem que ser bom motorista, atleta, entender de direito e ser um GPS por natureza.
Para esta quinta-feira (1º), a programação do Congresso debaterá temas como “Compromissos éticos do servidor público”, “A importância do Oficial de Justiça para a construção do Direito” e Gerenciamento do stress.
As atividades iniciam às 14hs.
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