CUT NACIONAL
Paralisação nacional
Bancários rejeitam proposta de 4,29% e deflagram greve por tempo indeterminado. Com lucros elevados, banqueiros podem atender demandas da categoria
Escrito por: Contraf-CUT
Em assembléias dos sindicatos realizadas nesta terça-feira, dia 28, os bancários rejeitaram a proposta de 4,29% de reajuste apresentada pela Fenaban e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, 29, para exigir que os bancos atendam suas reivindicações: reajuste de 11%, valorização dos pisos, PLR maior, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, proteção ao emprego, mais contratações, igualdade de oportunidades segurança contra assaltos e sequestros e fim da precarização via correspondentes bancários, entre outros pontos.
"As decisões das assembléias demonstram a indignação dos bancários com a postura intransigente dos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Com os lucros de R$ 21,3 bilhões obtidos somente por cinco bancos no primeiro semestre deste ano, é possível o atendimento das demandas da categoria e garantir melhor qualidade de vida", destaca.
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