As certidões dos Oficiais de Justiça transcritas neste blog, por razões de segurança serão reproduzidas sem dados que possam identificar ou embaraçar aqueles que foram alvos da diligência, principalmente os dados do (a) Oficial (a) de Justiça, já que nesses dias negros nossa classe se tornou o alvo preferencial da violência que assola toda a sociedade.
Os Oficiais que desejarem constar no espaço seus percalços, violência sofrida e demais agruras, por favor remetam cópia das suas certidões para o email "aojustra@gmail.com".
A DIRETORIA DA AOJUSTRA
CERTIDÃO POSITIVA DO OFICIAL DE JUSTIÇA
Certifico eu, Oficial de Justiça Avaliador que, em cumprimento ao mandado de fls., dirigi-me ao endereço indicado e, em sendo aí, citei a reclamada na pessoa de uma senhora que se identificou ao Oficial de Justiça apenas como “Ildete”, a qual não quis declinar o sobrenome e também se recusou a apresentar ao oficial os respectivos documentos de identidade, motivo pelo qual dei a reclamada por devidamente citada, deixando a contrafé do mandado na grade de entrada da reclamada, face a recusa no recebimento por parte desta.
Informo ainda ao juízo que o local é a residência dos sócios, funcionando a empresa informalmente em uma garagem residencial aberta para a rua e fechada por grade e porta de aço, trabalhando a empresa no ramo de processamento de cabelo, havendo por volta de sete pessoas do sexo feminino trabalhando na confecção de tranças (apliques) artificiais de cabelo, se baseando a recusa da Sra. Ildete na inexistência legal da empresa, como se tal eximisse a mesma do cumprimento da lei, bem como a alegação desta de que “não existe meu nome no mandado”.
Alertando este oficial a Sra. Ildete sobre as conseqüência da recusa do recebimento e das penas previstas pelo não comparecimento da mesma na audiência inicial, informei estar a reclamada legalmente citada face a recusa.
Informo ainda ao Juízo que conforme consta em lista telefônica, o nome da pessoa que recebeu este oficial de Justiça na realidade é “XXXXXXXX”, constando o número telefônico da mesma como sendo 6601-XXXX, sendo também fato que a referida senhora recebeu o oficial de justiça vociferando em altos brados, acusando por duas vezes o oficial de não ter se identificado ‘a ela, mas havendo o oficial mostrado a carteira funcional quando solicitado, se exasperando a mesma quando o Oficial não deixou a mesma por as mãos na funcional, pois a mesma havia jogado a contrafé oferecida ao oficial no meio da rua por duas vezes antes disso.
Também a referida Sra. Hyldeth disse ao Oficial ser o mesmo um “Oficial de Justiça falso”, e que não seria este Oficial de Justiça verdadeiramente um Oficial de Justiça , já que estava “’a paisana" (sic), como se os Oficiais de justiça andassem uniformizados.
Finalizando o rol de impropérios, chamou este oficial de Justiça de “comprado” por várias vezes, na frente das funcionárias que estavam no local, e obstou que este oficial de justiça fotografasse o local, fechando a porta de aço que guarda o local. O resultado positivo da diligência foi informado ‘a advogada da reclamante.
‘A elevada apreciação do Juízo. DOU FÉ.
SP- 30/09/XXXX.
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Oficial de Justiça Avaliador
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