domingo, 12 de setembro de 2010

OFICIAL DE JUSTIÇA É EXECUTADO COM DOIS TIROS NA CABEÇA DENTRO DE CASA - Fonte Aojus/DF


OFICIAL DE JUSTIÇA É EXECUTADO COM DOIS TIROS NA CABEÇA DENTRO DE CASA

11/09/2010 – O crime ocorreu três dias antes da data em que se comemora o dia do oficial de justiça.

Crime de mando, assalto, tráfico de drogas ou crime passional. A polícia trabalha com várias linhas de investigação e ainda não tem pistas do autor e da motivação do assassinato do oficial de justiça Aildon José Santana Dias, 52 anos. No último dia 02 a vítima foi atingida com dois tiros na cabeça enquanto dormia, em sua própria residência, localizada próximo ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar, na Rua João Gonçalves Tourinho, bairro de Ondina. O oficial de justiça foi enterrado na tarde de ontem, no Cemitério Jardim da Saudade, sob discussões, dúvidas e desespero.

Segundo o chefe do Serviço de Investigação da 7ª Delegacia, do Rio Vermelho, Paulo Portela, em depoimento, Iracema, esposa de Aildon, teria declarado que saiu para levar um mingau para a filha que mora na mesma rua e, quando voltou para casa, foi abordada por um homem que ela não soube descrever as características. O acusado teria adentrado a residência e efetuado os disparos.

Ainda segundo Portela, mais de cinco pessoas prestaram depoimento na delegacia, mas existem algumas contradições. "Com relação mesmo ao portão. A esposa da vítima afirmou que havia fechado, enquanto algumas testemunhas já disseram que viram aberto. Mas vou chamá-la para depor novamente e esclarecer algumas dúvidas e a gente vai chegar num resultado. Ainda não existem suspeitos para o crime.

Trabalhamos com várias linhas de investigação e todas essas contradições serão consertadas. Vamos trabalhar para a curto prazo dar respostas a família e à população”, disse Portela. De acordo com a irmã do oficial, Amarílis, que descarta relação do crime com o trabalho da vítima, não existe um suspeito. Aildon estava em casa com a filha de oito anos e outro filho, quando o crime ocorreu.

“A esposa dele estava ausente na hora do crime. Nós fomos nascidos e criados naquele local. Ele é pai de cinco filhos, todos também muito conhecidos por lá. Nossa família não tem inimigos. A casa dele é uma fortaleza. Cheia de grades e cadeados. É difícil alguém entrar lá. Nós suspeitamos de que alguém tenha facilitado a entrada dessa pessoa na residência.”, afirmou.

Fonte: Tribuna da Bahia, por Tatiana Ribeiro

AOJUS/DF – TRABALHANDO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA FEDERAL

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