CONDOMÍNIOS: VIA CRUCIS DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA.
Fechado ou aberto, os condomínios constituem um fator de abalo do sistema nervoso nos Oficiais de Justiça em São Paulo. Os porteiros, os seguranças, os zeladores, em sua maioria impedem a entrada dos Oficiais de Justiça nas residências e nos apartamentos.
Quanto mais alto o padrão do poder aquisitivo dos moradores, mais difícil localizá-los. Por mais hábil, comunicativo, educado que seja o Oficial, tem que saber lidar com os funcionários dos condomínios, que muitas vezes, são obrigados a esconder intimando/citandos ou impedir atos de execução, a exemplo de despejos, desocupações e ações possessórias.
Este fato, geralmente, ocorre quando se trata de executados, ocupantes de altos cargos nos poderes ou empresários devedores que intimidam esses funcionários, que temem a perda do emprego no condomínio.
Em se tratando de despejo, busca e apreensão, onde os bens são numerosos, o Oficial de Justiça ainda tem que se deparar com os advogados da parte, que quase sempre atrapalham as diligências e os atos de execução, muitas vezes, durante dias, em que o Oficial tem que arrolar bens, por menores que sejam, e assegurar que esses bens permaneçam no endereço diligenciado.
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