OFICIAL DE JUSTIÇA É ALVEJADO POR SEIS TIROS NO PARANÁ
Escrito por jornalista Caroline P. Colombo
Ter, 12 de Julho de 2011 13:23
O Oficial de Justiça Samuel Leite, da Comarca de Ortigueira, foi baleado quando cumpria um mandado de citação.
A bala que atingiu as costas de Samuel foi extraída. O Oficial passa bem e já está em casa.
Na noite da segunda-feira (04), Samuel cumpria um mandado e foi recebido a tiros pelo réu. Dois dos seis tiros disparados chegaram a atingi-lo, um de raspão. Mesmo baleado, o Oficial de Justiça conseguiu se esconder em um matagal para fugir dos disparos.
O Sindijus-PR lembra que, recentemente, outro oficial de justiça, Aristeu Nunes, de Cianorte, também foi covardemente agredido pelo esposo e familiares de uma ré, quando cumpria um mandado de citação. Nunes teve o braço quebrado e afundamento no crânio.
SEQUESTRO EM SÃO PAULO - O dono de um sítio, em Mirassol, foi preso acusado de sequestro e cárcere privado de um Oficial da Justiça do Trabalho de São José do Rio Preto e resistência à ordem judicial. Ele teria mantido o Oficial amarrado com corda a um pilar, na varanda da sede do sítio.
O Oficial foi ao Sítio Santa Rosa para cumprir mandado de penhora de parte do imóvel rural expedido pela 4ª Vara do Trabalho. O órgão não esclareceu detalhes sobre a medida.
De acordo com a vítima, durante a diligência, o sitiante o abordou com violência. Com uma barra de ferro, o acusado teria ameaçado golpear a cabeça da vítima e determinado que entrasse em uma caminhonete.
O Oficial foi levado até a casa do sítio, num trajeto de cerca de 1,5 quilômetro pelas margens da vicinal entre Mirassol e Ruilândia, onde ficou com os punhos atados pela corda a um dos pilares de sustentação da varanda da casa.
Um filho do acusado teria libertado a vítima, que conseguiu pedir ajuda. Segundo o titular da Delegacia da Polícia Federal (PF), Willian Marcel Murad, policiais militares de Mirassol e federais detiveram o acusado.
A caminhonete F-250 utilizada para sequestrar o Oficial de Justiça foi apreendida. As penas previstas para os crimes, pelos artigos 148 e 329 do Código Penal, podem chegar a seis anos de prisão.
A Fenassojaf e a Assojaf-15 estiveram, no último dia 2 de julho, em São José do Rio Preto para um encontro com os Oficiais de Justiça daquele Fórum Trabalhista.
Segundo o presidente Joaquim Castrillon, após uma conversa com o Oficial de Justiça vítima do sequestro, foi deliberado fazer um orçamento para a contratação de um advogado para realizar a função de assistente de acusação.
FENASSOJAF: PELA SEGURANÇA DO OFICIAL DE JUSTIÇA
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