Durante viagem a Moçambique, na África, o presidente Lula argumentou que este é o momento adequado para reajustar os salários do Executivo e do Legislativo. Para ele, o aumento é justo e necessário.
O presidente citou o reajuste feito em 2002, quando o Congresso se esqueceu do salário do presidente e o aprovou apenas para a Câmara e o Senado. Com irritação, o petista disse que foi vítima de sacanagem, mas que não reclamou.
Ele afirmou que, no dia 2 de janeiro daquele ano, o já falecido presidente do Senado Ramez Tebet (PMDB) lhe disse que havia encontrado uma brecha para lhe garantir o aumento. Eu respondi: Olha, meu filho, pode deixar prá lá porque eu não quero como primeira medida um aumento do presidente. Fique tranquilo. Ganho pouco, mas ganho mais do que ganhava na Vilares [metalúrgica que trabalhou em SP].
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