Servidores aprovam: 17/11 é dia de parar 24 horas | ||
Concentração será no TRF-3 durante o dia. À tarde, assembleia estadual vai avaliar indicativo de greve por tempo indeterminado | ||
No dia 17, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, receberá os diretores da federação em audiência para tratar do PCS. De acordo com Antonio Melquíades, o Melqui, diretor do Sintrajud e da Fenajufe, é importante que todos participem da luta: capital, grande São Paulo, Baixada Santista e interior. “Não há outra forma de garantir o reajuste.” Ele explica que, apesar das recentes declarações do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o reajuste dos servidores depende do Poder Executivo e do Judiciário. Por isso, a greve vai pressionar Lula e Peluso a fecharem um acordo, já que não faltam recursos para implantar o PCS. Segundo o economista do Sintrajud, Washington Moura Lima, somente com as sobras orçamentárias do Judiciário, seria possível pagar pelo menos uma parcela do PCS retroativo a agosto. Com apenas 1% das sobras da União, também já seria possível pagar pelo menos uma parcela. Para Cláudio Klein, diretor de base do Sintrajud, é preciso reorganizar o movimento nacional para a conquista do PCS. “A luta é difícil, perdemos o mote eleitoral, mas a crise internacional e os ‘ajustes’ fiscais previstos pelo próximo governo podem dificultar ainda mais.” Na opinião de Adilson Rodrigues, diretor de base da JF/Santos, cada servidor “deve sair de cima do muro e se posicionar em defesa do seu interesse e de toda a categoria, ou seja, pela aprovação imediata do PCS”. Mutirão é pelo PCS “Não tem como cumprir meta, se não tiver aumento salarial”, disse Cláudio Klein, na assembleia/ato realizada no TRF-3. A imposição de metas tem invadido o dia-a-dia dos servidores. É unânime, entre a categoria, que o ritmo de trabalho é cada vez maior. Enquanto isso, os servidores avaliam que há um desrespeito à luta pelo PCS. Além disso, paira sobre os servidores o PLP 549/09, que tramita na Câmara e, se aprovado, congelará os salários até 2019. Klein conta que desde 1996, quando ingressou no Judiciário, nunca um presidente do TRF havia exigido compensação por hora. Para David Landau, diretor de base da JT/Barra Funda, há um desrespeito total em relação aos dias parados. Já Eliseu Trindade, diretor do Sindicato, afirmou que as administrações se utilizam da greve da categoria para recuperar um acúmulo histórico no Judiciário. Da Redação do Sintrajud. Crédito foto: Wladimir de Souza. | ||
domingo, 14 de novembro de 2010
Servidores aprovam: 17/11 é dia de parar 24 horas - Fonte Sintrajud
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