quinta-feira, 17 de junho de 2010

Comando de Greve cobra apoio ao PCS na Comissão de Finanças - Fonte / Sintrajud

Comando de Greve cobra apoio ao PCS na Comissão de Finanças

Projeto aprovado na Comissão de Trabalho chega à de Finanças e Tributação da Câmara, que já recebeu “visita” de servidores

Os servidores em greve praticamente “levaram” o PL 6613/2009 à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, logo após a sua aprovação na Comissão de Trabalho, na manhã da quarta-feira (16).

Assim que os deputados votaram o projeto, por unanimidade, sob o olhar de centenas de grevistas que lotavam a sessão, servidores procuraram o presidente da Comissão de Finanças, Pepe Vargas (PT-RS), para solicitar apoio ao projeto e uma tramitação rápida nesta nova etapa legislativa da proposta.

“O Comando de Greve foi cobrar o apoio que ele já prometera antes mesmo do projeto chegar lá”, disse Adilson Rodrigues, servidor da Justiça Federal de Santos (SP) e diretor de base do Sintrajud. “Queremos que ele nos ajude não só na tramitação na comissão, mas também na busca de um acordo orçamentário com o governo”, explica Adilson.

O parlamentar chegou a ir a uma assembleia dos servidores do Judiciário Federal em Porto Alegre (RS), pouco antes do início da greve nacional da categoria.
Também disse anteriormente ao servidor Antonio Melquíades, Melqui, diretor da federação nacional (Fenajufe) e do Sintrajud (SP), que havia mecanismos legais para incluir no orçamento da União de 2010 a previsão para aplicar o PCS-4 já neste ano.

Corrida contra o tempo

Os servidores também procuram influenciar na escolha de quem relatará o projeto nessa comissão. O parlamentar mais cogitado é Claudio Vignatti (PT-SC). Procurado por servidores de Santa Catarina, Vignatti se mostrou disposto a assumir a relatoria e trabalhar por uma tramitação célere.

O projeto chegou nesta quinta-feira (17) à Comissão de Finanças e Tributação. Agora cumprirá o prazo regimental de cinco sessões para apresentação de emendas. A princípio, já poderia ser votado na sessão do dia 7 de julho.

Os servidores correm contra o tempo para garantir a aprovação da proposta antes que o Congresso Nacional entre em recesso. O oficial está previsto para começar no dia 18 de julho. Mas, como em todos os anos eleitorais, a tendência é que em agosto as duas casas legislativas entrem no chamado recesso branco, quando mais nada é votado no parlamento.

A saída para aprovar a proposta em tempo recorde é o regime de urgência urgentíssima, mecanismo no qual o projeto vai direto ao plenário para votação. Para isso, o requerimento de urgência tem que ser aprovado em plenário, o que é difícil sem que o acordo orçamentário com o governo esteja fechado.

Greve deve incidir mais sobre Peluso

Reunido na manhã desta quinta, o Comando Nacional de Greve reafirmou a necessidade de que os estados mantenham a greve e invistam no envio de representações a Brasília.

Na avaliação dos servidores, a greve entrou numa fase decisiva, na qual o principal alvo das pressões recai sobre o presidente do Supremo Tribunal Federal. “É preciso que o Peluso assuma a defesa do plano e a interlocução que lhe é facultada constitucionalmente enquanto presidente do Supremo”, defendeu Sebastião Edmar, servidor da Justiça Eleitoral em Minas e diretor do Sitraemg, que participou da reunião do comando.

Por Hélcio Duarte Filho, enviado a Brasília
Luta Fenajufe Notícias

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