NOSSO AMIGO OFICIAL DE JUSTIÇA ALVARO CUEVAS, LOTADO NA CM BARRA FUNDA, APRESENTA-SE REGULARMENTE NO CLUBE CAIUBI DE COMPOSITORES
"Já que eu não mato a saudade, vou fazê-la dormir". Esse é um dos trechos da canção Bosconena, de autoria do servidor Álvaro Cueva. "É um bolero que fala de sentimentos, de como as pessoas lidam com a separação. Essa música já ganhou versões para o francês, italiano e o espanhol", afirma Álvaro.
Oficial de justiça do TRT-2 há 15 anos, Álvaro Cueva começou a compor com 7 anos de idade, inspirado no pai, que também é compositor. "Meu pai tinha um gravador de rolo, e eu sempre gravava ideias nele. Estava aprendendo a escrever quando comecei", lembra. Quando criança, Álvaro também gravou jingles para o rádio e participou de um coral infantil. Atualmente, ele conta com cerca de 300 composições próprias, tem álbuns gravados (em 1989, com um conjunto musical; e um trabalho solo, em 2005) e integra dois projetos ligados à música: o Clube Caiubi e o Coral da Unifesp.
No Coral Unifesp há 7 anos, Álvaro atua como cantor-ator dos corais-cênicos e também compõe músicas que ilustram os projetos. Diferentemente do teatro musical, no coro-cênico, todos os atores são cantores, e não há predominância de solistas, pois as diferentes vozes (soprano, tenor, contralto etc.) são feitas em grupo. No final de 2009, Álvaro Cueva montou o espetáculo Kátia e Paulo uma alegoria paulista, e, atualmente, ensaia a peça Ópera Chica, ambos para o coral.
Do Clube Caiubi o servidor participa há 8 anos, e, por meio dele, já se apresentou com compositores como Tavito e Zé Rodrix (autores de Casa no Campo, canção imortalizada na voz de Elis Regina). "A proposta do Clube Caiubi é reunir os amigos, e cada um cantar uma ou duas canções. Atualmente, o grupo se reúne todas as segundas-feiras, em uma bar da Lapa", diz.
Suas composições, ele as classifica como "música independente contemporânea", que falam da cidade de São Paulo e de seus personagens. Para ele, cada trabalho tem seu tempo e história próprios."Já fiz música sob encomenda, outras com total liberdade. Às vezes, vem uma ideia à cabeça, paro e gravo no celular. Outras vezes, vejo que preciso melhorar e vou mexendo. Tem uma música que levei oito anos para concluir!", exemplifica.
Em sua opinião, a música é a melhor forma de se conversar com o mundo. "A música tem o poder de desarmar as pessoas, por mais duronas que elas sejam. Ela permite que você se enxergue do modo mais puro e verdadeiro". Em sua casa, ele sabe que a música também une gerações e aproxima os familiares. "Até hoje, componho com meu pai e também me apresento com meu irmão (que é instrumentista de corda). Meus filhos adoram música. Quando vejo meus pequenos pegando o microfone para cantar com o avô, isso me dá um orgulho grande!", diz.
Para ouvir a canção Bosconeana e outras de autoria de Álvaro Cueva, acesse: http://clubecaiubi.ning.com/profiles/members/?q=%C3%A1lvaro+cueva
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