sexta-feira, 12 de agosto de 2011

GREVE NA OAB-SP - Funcionários reivindicam o cumprimento de um acordo coletivo que prometeu implantar um plano de cargos e carreiras - Fonte Jus Brasil Notícias

GREVE NA OAB-SP

Funcionários reivindicam o cumprimento de um acordo coletivo que prometeu implantar um plano de cargos e carreiras.

Os funcionários da Ordem dos Advogados do Brasil-SP entraram em greve, nesta quarta-feira (10/8). Eles reivindicam o cumprimento de um acordo coletivo, celebrado em 2010, no qual deveria ser colocado em prática um plano de cargos e carreiras, beneficiando os cerca de 2,6 mil trabalhadores. De acordo com uma das manifestantes, funcionários estão que há dez anos trabalhando na OAB-SP, recebem a mesma quantia que um funcionário recém contratado. Não há reconhecimento do nosso trabalho por parte dos dirigentes da OAB e essa situação só gera insegurança, afirmou a funcionária.

De acordo com Fernando, do Sindicato dos Trabalhadores das Autarquias de Fiscalização do Exercício Profissional e Entidades Coligadas no Estado de São Paulo (SINSEXPRO), a administração da OAB-SP havia se comprometido em aplicar um plano de reclassificação em dezembro de 2010 e não o fez. Os funcionários esperavam que a solução viesse com a data-base de maio de 2011, porém a diretoria da Ordem ofereceu 7,5%, sem a aplicação da reclassificação, ou plano de cargos, carreiras e vencimentos.

A OAB-SP alega que não tem recursos para aplicar o plano de reclassificação a todos os funcionários. Mas, em reunião com os representantes do SINSEXPRO, nesta quarta-feira, o diretor secretário-geral da OAB SP, Braz Martins Neto, fez a proposta de que a Entidade antecipe, na folha de pagamento de agosto, o reajuste de 6,89%, retroativo a maio, referentes à reposição inflacionária. Propôs ainda a criação de uma Comissão paritária para acompanhar os trabalhos e afirmou que não haverá desconto do dia (10/8) parado. Além disso, de acordo com um comunicado publicado no portal da OAB-SP, Braz propôs duas datas para contemplar o plano de reclassificação,sendo o projeto apresentado em 3 de novembro, com o fechamento da peça orçamentária de 2012, e as datas de aplicação, com início previsto para 1º de março de 2012, que é a data-base da classe. Porém as propostas foram rejeitadas e a greve mantida.

Na Capital são 600 trabalhadores e a paralisação atinge 80% deste número. Amanhã, quando será comemorado o Dia do Advogado, o secretário geral da Ordem marcou uma reunião de negociação com o Sinsexpro, às 17h. Até lá os trabalhadores devem manter a paralisação.

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