domingo, 21 de agosto de 2011

Relatora da ONU pede medidas de proteção para juízes brasileiros - Fonte O Dia On Line


Relatora da ONU pede medidas de proteção para juízes brasileiros

Rio - A relatora da ONU (Organização das Nações Unidas) para a Independência dos Juízes e Advogados, Gabriela Knaul, pediu que as autoridades brasileiras tomem medidas imediatas para proteger juízes, promotores, defensores públicos e advogados. A informação é da Agência Ansa.

O apelo foi feito após a execução da juíza Patricia Lourival Acioli, conhecida por seu combate a quadrilhas, milícias, grupos de extermínio e policiais corruptos. A magistrada foi assassinada com 21 tiros na sexta-feira da semana passada.Gabriela afirmou que o número de juízes no Brasil que já receberam ameaças de morte varia entre 69 e 90. De acordo com a relatora, isto revela um grave problema e o governo brasileiro tem a obrigação internacional de proteger seus magistrados.
Missa
Amigos de formatura da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, realizaram nesta sexta, na Igreja do Carmo, no Centro do Rio, uma missa em memória da magistrada. Parentes da vítima foram representados pelo advogado Técio Lins e Silva.
Pelo menos 100 pessoas participaram da celebração, entre eles o desembargador Siro Darlan de Oliveira, da 7ª Câmara Criminal do Rio, o deputado federal Otávio Leite e vários advogados que se formaram com a magistrada em 1987 na turma Weber Batista, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Foto: Fabio Gonçalves / 
Agência O Dia
Missa em homenagem a juíza Patrícia Acioli, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, na Praça XV | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
O Disque-Denúncia já recebeu 127 ligações com informações sobre a morte da juíza Patrícia Acioli, assassinada na semana passada na Região Oceânica de Niterói. De acordo com o serviço, todas as informações recebidas estão sendo encaminhadas para a Delegacia de Homicídios, responsável pelo caso. Quem tiver alguma informação a respeito dos autores do assassinato, pode ligar para o telefone (21) 2253-1177. O anonimato é garantido. Até o momento 28 pessoas prestaram depoimento na DH.

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