sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Polícia de SC prende cracker responsável por golpes de mais de R$ 2 milhões - Fonte DNT
Polícia de SC prende cracker responsável por golpes de mais de R$ 2 milhões
Rodines Miranda Peres roubava senhas de suas vítimas usando spywares e já havia sido preso em outros estados, também por crimes virtuais.
A Polícia Civil de Santa Catarina anunciou nesta quarta-feira (21/10) a prisão de Rodines Miranda Peres, 36 anos, um famoso cracker, responsável por golpes que geraram prejuízos de mais de 2,5 milhões a internautas de toda região Sul.
Considerado um pioneiro nos golpes financeiros na Web na região Sul, Peres inseria spywares (software-espião, em tradução livre) nos PCs de suas vítimas para obter dados sigilosos como senhas bancárias e números de cartões de crédito. Segundo a delegada Aline Zandonai, da Divisão de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), responsável pela prisão do hacker, Rodines aplicou golpes virtuais tanto em pessoas físicas quanto jurídicas, incluindo a invasão de sistemas de diversos bancos. “Houve bancos que ligaram para gente comemorando a prisão de Peres”, diz ela.
Ainda de acordo com a delegada, Peres já fora preso diversas vezes por estelionato e furto qualificado pela Web, tanto pela Polícia Civil catarinense, quanto pelas polícias do Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e até mesmo a Polícia Federal. Ele começou a praticar os delitos virtuais em 1999 e naquele mesmo ano já fora detido. Zandonai afirma que esta última prisão se deu pelo cumprimento de um mandato condenatório de 2004. “Minha equipe descobriu onde ele estava morando – no bairro de Palhoça, região metropolitana de Florianópolis – e ficamos vigiando o hacker até efetuarmos a sua prisão”. Atualmente, ele responde por mais nove processos por cibercrimes.
Em depoimento à polícia, Peres afirmou que já não praticava mais os roubos virtuais. Suspeita-se que o dinheiro desviado tenha sido depositado em contas de laranjas. Atualmente, o hacker possui duas lojas em shopping centers da capital catarinense, que estão em nome de sua mulher. Se condenado, ele pode pegar de um a cinco anos de prisão.
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